domingo, 9 de agosto de 2009

Em breve, postagem sobre a História da Matemática


Em breve os alunos do 9° Ano da Escola Estadual EFM Felipe Camarão irão pesquisar e postar sobre a História da Matemática.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Novela: Rainha da Sucata


Trama
Maria do Carmo fez fortuna acreditando no negócio do
pai, Onofre, já falecido, que trabalhava com ferro-velho. Ela chega aos anos 1990 com os negócios ampliados e consolidados, podendo abrir uma lambateria no alto de um edifício de sua propriedade na avenida Paulista.
Apesar disso, ela ainda guarda uma mágoa de Edu, por quem foi humilhada no passado.
Maria do Carmo aproxima-se de Edu, e, acenando com sua conta bancária, conquista-o para o casamento. Ele aceita se casar com ela por dinheiro, mas depois se apaixona de verdade. Ela, então, conhece dias de terror ao enfrentar a perversa Laurinha Figueroa, que é apaixonada pelo enteado e não se conforma em perder Edu para a "sucateira".
O casamento é acompanhado de perto por outros infortúnios. Os negócios de Maria do Carmo enfrentam a derrocada econômica provocada por seu
administrador mau-caráter, Renato Maia. E ela ainda perde o prédio na avenida Paulista para sua vizinha, a hilária Dona Armênia, a legítima proprietária.
Em contrapartida, há o misterioso Jonas, que se emprega como mordomo na mansão dos Figueroa para descobrir o verdadeiro motivo de perseguição dos Figueroa e da irmã de Betinho, Isabelle de Bresson, à sua filha Paula, uma repórter iniciante, que, para alcançar o sucesso profissional, passa a acompanhar o dia-a-dia de Maria do Carmo, como um
paparazzi.
Elenco

Regina Duarte - Maria do Carmo Pereira
Glória Menezes - Laurinha Figueroa (Laura Albuquerque Figueroa)
Tony Ramos - Edu (Eduardo Figueroa)
Aracy Balabanian - Dona Armênia
Daniel Filho - Renato Maia
Renata Sorrah - Mariana Szimanski
Paulo Gracindo - Betinho (Alberto Figueroa)
Raul Cortez - Jonas
Patrícia Pillar - Alaíde
Cláudia Raia - Adriana Ross (Adriana Albuquerque Figueroa)
Maurício Mattar - Rafael Albuquerque Figueroa
Marisa Orth - Nicinha (Eunice Moreiras)
Antônio Fagundes - Caio Szimanski
Cláudia Ohana - Paula
Cleyde Yáconis - Isabelle Figueroa de Bresson
Andréa Beltrão - Ingrid Figueroa de Bresson
Marcello Novaes - Geraldo (Gera)
Gerson Brener - Gerson
Jandir Ferrari - Gino
Nicette Bruno - Neiva Pereira
Gianfrancesco Guarnieri - Saldanha
Lolita Rodrigues - Lena
Flávio Migliaccio - Seu Moreiras (Osvaldo Moreiras)
Paulo Guarnieri - Sérgio
Maria Helena Dias - Samira
José Augusto Branco - Ademar
Mônica Torres - Guida
André Felippe - Maneco (Manuel Moniz de Sousa)
Paulo Reis - Guga
Aldine Müller - Ângela
Ivan Cândido - Franklin
Dill Costa - Vilmar
Hilda Rebello - Jorgina
Jorge Fernando - Rebello
Claude Haguenauer - Julien Sorel

sábado, 30 de maio de 2009


Festas juninas ou Festas dos santos populares (Lituano - Joninės) são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa - Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.



Origem da fogueira

De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

segunda-feira, 2 de março de 2009

A HISTÓRIA DO ÍNDIO FELIPE CAMARÃO


O GOVERNADOR DOS ÍNDIOS
A Tradição de bravura de pai para filho

A simples existência de uma aldeia com o nome de Meratibi, em Pernambuco, não significa que essa aldeia tenha sido a povoação à qual dom Antônio Felipe Camarão se referiu em seu testemunho. E mesmo que o historiador pernambucano estivesse certo, a palavra que se encontra no documento citado é "residia" e, claro, existe uma diferença entre "residir" e "nascer". Esse documento, portanto, não prova que o chefe potiguar tenha efetivamente nascido em Pernambuco.

Meratibi é o nome de uma aldeia pernambucana com grafia semelhante à de outra aldeia potiguar chamada de Merebiti ou Meretibi. O escritor Mário Mello aproveitou essa semelhança para forjar a sua teoria de que Felipe Camarão teria nascido em Pernambuco.

Outro aspecto que se deve destacar: Luís da Câmara Cascudo provou que existe no Rio Grande do Norte uma tradição popular sobre dom Antônio Felipe Camarão entre pessoas iletradas, no interior e na época em que ele realizou a pesquisa, na década de trinta. As mulheres que foram consultadas desconheciam totalmente a controvérsia sobre Felipe Camarão. Disse Cascudo: "Essa tradição popular da naturalidade de Camarão é um ponto de referência de singular força argumentadora. Nenhum outro Estado disputante de seu berço pode empregar as mesmas armas. Essa tradição oral só existe no Rio Grande do Norte, onde dom Antônio Felipe Camarão é tido como conterrâneo".

Caso Felipe Camarão tenha morado realmente na Mirituba pernambucana - Pedro Moura provou que não -, ele já havia nascido e se encontrava na idade adulta, dirigindo o seu povo. Foi assim que ele deixou o Rio Grande para lutar contra os holandeses em Pernambuco.

Falta ainda comentar outro argumento a favor da tese pernambucana. Em uma carta, Henrique Dias disse o seguinte: "Meus senhores Holandeses, meu Camarada o Camarão não está aqui, porém eu respondo por ambos. Vossas Mercês, saibam que Pernambuco é sua pátria e minha, e que já não podemos sofrer tanta ausência d'ella! Aqui havemos de deitar vossas mercês fora d'ella".

A questão é fácil de explicar. Com a palavra, novamente, Pedro Moura: "De fato, Camarão nasceu nesta província, isto é, na circunscrição naquele tempo criada por D. Diogo de Menezes, Capitania do Rio Grande do Estado do Brasil", sujeita a um só governo geral, como parte integrante de uma província militar - Pernambuco".

"Da mesma maneira frei Calado chamou "índios brasileiros, índios da terra, índios pernambucanos", os nossos índios, indistintamente, nascidos na província limitar de Pernambuco, fossem eles tabajaras, fossem potyguares, fossem cahetés".

Em síntese, a "pátria pernambucana" não significava apenas Pernambuco, porém uma área bem mais ampla que incluía inclusive o Rio Grande. E Antônio Felipe Camarão, ao dizer que lutava pela pátria pernambucana, estaria também se referindo ao seu pequeno Rio Grande.

Henrique Dias, ao dizer "pátria", não estava se referindo exclusivamente à Capitania de Pernambuco, porque ele não pretendia expulsar os holandeses apenas de uma capitania, mas de todo o Nordeste.

A conclusão que se extrai de tudo o que foi dito é o seguinte: existiram realmente dois chefes potiguares, pai e filho, que possuíam o mesmo nome - Poti. O filho foi quem partiu do Rio Grande para lutar contra os holandeses, em Pernambuco. O que não se comprova é que ambos nasceram no Rio Grande do Norte.

As controvérsias não terminam aqui. Antes se imaginava que havia só um Poti. Agora, provado que existiam dois, não fica fácil esclarecer os fatos em que ambos se envolveram. Quem fez tal empreendimento, foi o pai ou o filho? É preciso realizar, urgentemente, uma investigação séria sobre o problema.

Dom Antônio Felipe Camarão nasceu, provavelmente, na Aldeia Velha, no ano de 1580.

Com relação ao seu batismo, Nestor Lima aponta para o dia 13 de junho de 1612 e parece estar certo. Naquele dia, ao se tornar cristão, o potiguar tomou o nome de Antônio Felipe Camarão. O primeiro nome teria sido uma homenagem ao santo do dia, Santo Antônio. O segundo nome seria uma homenagem a Felipe IV, rei da Espanha. E, finalmente, Camarão, que é tradução portuguesa do seu nome primitivo em tupi: Poti.

No dia seguinte ao do seu batizado, Felipe casou com uma de suas mulheres que, na pia batismal, recebeu o nome de Clara. As solenidades do batizado e do casamento foram realizadas em grande estilo na Capela de São Miguel de Guajeru.

Antônio Soares, no "Dicionário Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte", transcreve a opinião de D. Domingas do Loreto: "Na guerra da restauração de Pernambuco, ostentou D. Clara, mulher do governador dos índios,. D. Antônio Felipe Camarão, o seu insigne valor com os mais ilustres realces: porque, armada de espada e broquel, e montada em um cavalo, foi vista nos conflitos mais arriscados ao lado do seu marido, com admiração do holandês e aplauso dos nossos".

D. Antônio Felipe Camarão, além de grande guerreiro, foi igualmente hábil estrategista. Sua maior vitória foi contra o general Arcizewski, que sentiu-se humilhado ao perder para um chefe nativo. São suas as seguintes palavras, transcritas por Antônio Soares, no "Dicionário Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte" : "Há mais de quarenta anos - disse o general - que não milito na Polônia, Alemanha e Flandres, ocupando sem interrupção postos honrosos, mas só o índio brasileiro Camarão veio abater-me o orgulho".

O valente chefe potiguar, pelo seu desempenho contra os inimigos, recebeu diversas honrarias: o título de "Dom", dado por Felipe IV; Brasão de Armas; "Capitão Mor e Governador de Todos os índios do Brasil", e as comendas "Cavaleiro da Ordem de Cristo" e dos "Moinhos de Saure".

Dom Antonio Felipe Camarão morreu, segundo alguns autores, em 24 de agosto de 1648, sendo sepultado na Várzea, em Pernambuco.


domingo, 1 de março de 2009

A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista


O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria, esta é composta de 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.

O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilita o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.

O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.

O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseado nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola